Um Belo Fim de Semena...

... Decidi rumar até à capital.
Cheguei de alfa, por volta das vinte horas e quarenta minutos, à estação do Oriente. Ao descer do comboio procurei, ansiosamente, por quem me esperava, posso dizer que também ansiosamente. E, de repente, senti uma mão no ombro. Olhei para o meu lado e lá estava ele, com o seu sorriso à minha espera. Abraçamos-nos e cumprimentamos-nos com um beijo que envolvia muita saudade, mas acima de tudo muita paixão.
Dirigimos-nos para o metro (a minha primeira viagem de metro), seguimos a linha vermelha até sua casa. E lá me aguardava uma maravilhosa surpresa (que eu estaria longe de imaginar). Em cima da cama encontrava-se a nossa foto, o livro que lhe dera à uns tempos atrás para que escrevesse uma dedicatória e, o mais surpreende de tudo, uma rosa vermelha. Devo dizer que gostei muito do gesto que ele teve para comigo bem como gostei das belas palavras que se encontram na dedicatória (que por sinal não vi à primeira!)
De seguida, visionámos um filme e depois caminha.
Ao outro dia, fomos até ao Vasco da Gama (mesmo ele não gostando de centros comerciais) almoçamos e fomos até ao Oceanário.
Já no Oceanário, andamos por lá a ver os peixinhos (principalmente o peixe lua), e até ouve tempo para eu apanhar um susto com os expressores de agua que se ligaram sem aviso prévio. (foi a risota total!)
Depois de andarmos debruçados no mundo aquático e a maquina fotográfica ter ficado sem bateria, com tanta fotografia e filme que se fez, andamos a passear de mão dada pelo parque das nações. Voltámos para casa de metro, vimos mais um filme e, ele foi buscar o jantar. Depois de jantar não se fez mais nada, senão apreciar aquele momento a dois.
Já na manhã de Domingo nada melhor que um passeio pela baixa de Lisboa. Sempre de maquina fotográfica em mão lá fomos nós até ao Marques de Pombal, quando deu em chover. Recolhemos-nos no metro e fomos até à rua onde ele trabalha para ir comer ou umas sandes ou uns hamburgeres muito bons (mas acabamos por não comer nada disso porque estava tudo fechado). Depois de almoço, quando éramos para seguir com a nossa visita à baixa de Lisboa, começou, novamente, a chover. Então, bem agarradinhos, e debaixo de chapéu lá corremos nós até ao metro que nos levou até casa. Passamos os resto da tarde em casa. Mas à noite levou-me a jantar fora lá para os lados de Arroios (e acho que foi aqui que ele se apercebeu do quão esquisita eu era na comida). Fomos a dois restaurantes e nenhum menu me agradava, até que lá optámos por um que até que se comia muito bem. E, mais uma vez a chuva me estragou os planos. Queríamos visitar a baixa durante a noite, para ver a iluminações de Natal, mas a chova empurrou-nos, uma vez mais, para casa.
O último dia tinha chegado. Foi um dia para visitar o Colombo, o Terreiro do Paço e Belém. Outra vez num centro comercial (nem sei como, mas acho que é porque ele gosta de me fazer as vontades todas) para almoçar. No Terreiro do Paço aproveitamos para tirar mais umas fotos, ver de perto o eléctrico e chegamos mesmo a entrar num que nos levou até Belém. Já em Belém tiramos um tempinho para tirar mais umas quantas fotos, ver o Mosteiro e o CCB. Depois fomos comprar uns pastéis de Bélem, com os quais nos deliciamos em casa, desfrutando a última hora que nos restava.
Chegou a hora da despedida, a hora mais dolorosa, entre as setenta e duas horas passadas juntas. Vi-o ficar, enquanto aquele comboio me trazia de regresso a casa.
E foi assim, entre abraços e beijinhos, entre passeios e danças, entre sorrisos e lágrimas que eu passei os melhores três dias deste ano.
Adoro-te mais que aquilo que podes imaginar. E como já te disse, sem ti já nada faz sentido.
Estes momentos são únicos e inesquéciveis... e só tu os podes concretizar!

Duvidas nestas palavras consultem o blog Despertar do Sonho e tirem as vossas próprias conclusões :)